[Atualizado]Comunicado importante

faixadbds

Devido aos estudos,estarei saindo por um curto período,2 meses no máximo,os estudos apertaram,e agora terei que dar uma pausa no site,não vai acontecer como da última vez,que o site ficou mofando,voltamos em breve com novidades sobre o dvd de Dragonball Evolution.

[ATUALIZAÇÃO]

OBS:As roupas do Mestre Kame e do Goku foram alteradas(óbvio que pela produção da FOX™)

Dragonball:Evolution-Z Edition

dragonball-evolution-dvd

Depois da estréia:Eriko Tamura(Mai)

Omelete Entrevista: Eriko Tamura, a Mai de Dragonball Evolution

A japonesa conta como é a vida de uma atriz estrangeira em Hollywood


A japonesa Eriko Tamura é mais conhecida aqui no Brasil pelo seu papel como a namoradinha do Hiro Nakamura (Masi Oka) na série Heroes. Mas agora, com Dragonball Evolution, ela ganha uma grande vitrine para mostrar por que conseguiu se destacar no seu país natal a ponto de ser convidada por Hollywood para ficar por lá. Apesar do bom domínio do inglês, ela ainda prefere não arriscar muito na hora de dar entrevistas e não enrola muito nas respostas, como você pode ver a seguir nesse papo que vai da necessidade que ela sentiu em aprender artes marciais, a dica para quem quer ser ator em Hollywood e até Heroes.

Oi, Eriko.

Erico Tamura: Olá, Marcelo.

Ohayo gozaimasu [bom dia]

Konnichi wa! [boa tarde] Você fala japonês?

Não. Na verdade, só sei falar algumas palavras. É que aqui no Brasil a comunidade japonesa é muito grande. Eu mesmo sou descendente de japoneses. Meu avô era de Okinawa.

Honto ni [Verdade!?] Eu ainda não tive a chance de ir ao Brasil, mas espero um dia conseguir.

Ah, legal. Espero também que dê certo. Bom, vamos falar um pouco de Dragonball Evolution. Como você entrou nesse projeto?

Eu participei dos testes de elenco. Foram uns três ou quatro chamados para voltar e fazer mais um teste, até que me ofereceram o papel.

E desde o começo você estava fazendo o teste para o papel da Mai ou você nem sabia para qual papel era no início?

Primeiro eu fiz o teste para o papel da Bulma. Daí fiz uma outra leitura para os produtores e fiquei quase três meses sem ouvir uma palavra deles e comecei a achar que não tinha sido escolhida. Conversei com o meu agente e quando estávamos quase desistindo o pessoal da Fox me chamou para ir até lá mais uma vez e tudo deu certo.

Esse processo de audições funciona do mesmo jeito no Japão e nos Estados Unidos?

Não. Não. É completamente diferente, Marcelo. No Japão a gente não participa de audições. Eu não sabia como era um teste de elenco até vir morar em Los Angeles. Não tinha experiência alguma.

E o processo de filmagem, também é diferente?

Sim, também é completamente diferente. Se fosse para dizer só uma diferença, a que me marcou mais é que nos Estados Unidos o ator vai dirigindo sozinho para o set de filmagens, enquanto que no Japão isso não acontece. Você sempre vai para o set com várias outras pessoas.

Mas agora você já está adaptada a isso, não?

Sim. Eu acho que ir dirigindo para o set deixa o processo mais casual. Todo mundo conversa com você numa boa. Eu gosto muito daqui.

Nós temos aqui no Brasil muita gente que adoraria fazer um trajeto como esse que você está fazendo e ir trabalhar aí em Hollywood. Que tipo de conselho você pode dar para essas pessoas?

Eu sempre acreditei que se você quer fazer uma coisa, se você tem esse sonho, você consegue concretizá-lo. Você só precisa ser persistente, não desistir e continuar fazendo o que você quer fazer. E as portas vão se abrir para você. Foi o que aconteceu comigo.

E como é ser uma estrangeira morando e trabalhando aí?

Eu tenho contato com outros atores, mas eu tenho sotaque diferente, sou diferente. Acho até que atuo de uma forma diferente. O bom é que eu acho que as portas hoje estão mais abertas. Provavelmente, dez anos atrás as coisas não eram como estão agora. Acho que hoje em dia é mais normal ver atores estrangeiros, com seus sotaques locais e que têm um visual diferente. Como nós.

Você tinha experiência com artes marciais antes?

Sim e não. Eu nem conhecia isso que eles chamavam de artes marciais antes de chegar aqui nos Estados Unidos. No Japão não é tão comum quanto em Hong Kong ou China. Mas eu tive de aprender um pouco quando cheguei aqui porque eles esperam que você saiba algo, por ser asiático. [risos] Mas é divertido, porque eu gosto de esportes. Gosto mesmo de fazer exercício.

Você estava falando que teve de aprender artes marciais. Então existe ainda essa série de clichês que se cobra dos atores por aí…

Na verdade, cada vez menos. O fato de eu conseguir o papel em Dragonball Evolution, por exemplo, não teve nada a ver com eu saber ou não lutar alguma coisa. Para falar a verdade, eles nem sabiam que eu lutava. Só fui contar para eles depois que já tinha sido contratada e estava no México. Um dia, quando encontrei o diretor James Wong falei para ele: “viu, só para você saber, se precisar eu sei lutar, tá?” E ele falou “Ah é? Legal!”

A verdade é que você não precisa vir sabendo tudo, principalmente artes marciais, porque eles têm dublês e equipes que vão te ensinar tudo o que você precisar.

Eu lutava kendô aqui no Brasil.

Sério? Essa é uma arte marcial japonesa.

A mais linda, na minha opinião.

Muito obrigada. Eu fiz um pouco também quando interpretei uma expert em kendô.

O filme estreou em primeiro lugar na China, Malásia, Hong Kong, Tailândia, Cingapura, mas não conseguiu o topo das bilheterias do Japão. Por que você acha que os fãs japoneses preferiram ir assistir à adaptação de outro animê, Yatterman, dirigida pelo Takashi Miike?

[risos nervosos] Uau! Você sabe mesmo o que está acontecendo por lá, hein?

Eu fiz a minha lição de casa.

[risos] Bom, eu não sei responder a essa pergunta. Eu nem sabia disso até você me contar.

[risos] Tá bom. Essa foi uma boa resposta.

O que eu sei é que quando nós estávamos em Tóquio, duas semanas atrás promovendo esse filme, todo mundo adorou o filme. Eu acho que os japoneses vêem esse filme como uma coisa completamente separada do Dragon Ball que eles conheciam.

Você acha que seria diferente se fosse um filme com um diretor japonês, atores japoneses e filmado no Japão?

Sim, seria diferente. Mas acho que essa é uma versão estadunidense do Dragon Ball e por isso têm as características desse país.

Tenho que perguntar agora sobre Heroes. Sua personagem, Yaeko, vai voltar a aparecer na série?

No momento, eu diria que não, mas eu adoraria voltar.

Masi Oka tem ascendência japonesa. Quando vocês estavam gravando juntos, vocês conversavam mais em japonês ou inglês?

Era um pouco de cada. O roteiro vinha em inglês com as nossas falas em japonês. Os nossos diálogos fora da cena acompanhavam essa mistura.

Depois da Estréia:Jamie Chung(Chi-Chi)

Omelete Entrevista: Emmy Rossum, a Bulma de Dragonball Evolution

Atriz fala de perucas azuis, birncadeiras no set e viagens à Ásia

Domingo. Dia de descanso, certo? Não por aqui. Ficamos colados no telefone, perguntas a postos, esperando a Bulma ligar. Bom, não era bem a Bulma, mas sim Emmy Rossum, a atriz que ganhou o direito de pintar o cabelo de azul, mas não conseguiu. Muito simpática, a atriz demonstrou muita empolgação com o projeto e disse repetidas vezes que é fã de Dragon Ball desde que assistia ao animê na TV, que leu os mangás e que esse filme pode apresentar a série a novos leitores. Leia abaixo uma transcrição completa do papo:

Oi, Marcelo!

Oi, Emmy. Como vai você?

Vou bem e você?

Não tenho muito do que reclamar.

Que horas são aí? Já é de tarde?

12h45 agora. E aí em Los Angeles é bem cedo, né? 8h45. Quando vocês estavam filmando no México a agenda de vocês era puxada assim também?

Nós filmamos muita coisa à noite por lá. Mas para ser bem sincera, eu não ligo de trabalhar de manhã também. Sou do tipo madrugadora. À noite começo a ficar sonolenta.

Mas como foram as filmagens no México?

Foram ótimas! E acabou sendo uma experiência que criou uma ligação muito forte entre nós do elenco porque nenhum de nós falava espanhol. E por isso todos nós aprendemos muito. Diariamente aprendíamos coisas novas sobre as pessoas, a língua, a história. Foi incrível e muito divertido.

E todas as cenas de ação, as lutas, as cenas de correria…

Especialmente porque tudo isso aconteceu à noite, no deserto, onde fica muito frio – nós interpretamos super-heróis, mas não somos super-heróis de verdade – e tínhamos de ficar ali, tremendo ao usar apenas aquela fantasia de super-heroína. E isso acabou nos rendendo momentos cômicos. No fim até foi divertido.

Já as cenas de luta, elas eram estenuantes e difíceis. Eu estava nervosa porque esse é o meu primeiro filme de ação e do outro lado estava Chow Yun-Fat dentro do seu domínio. Ele poderia fazer um filme desses de olhos fechados de tanto que ele já fez nesse gênero. Já eu era a novata da turma e não queria fazer nenhuma bobagem, nem parecer desrespeitosa. Ele sempre foi super gentil, gracioso, disposto a ajudar as pessoas colocando a mão na massa mesmo, sabe?

Falando do Mestre Kame, o personagem do Chow You-Fat no filme, ele tem, digamos “segundas intenções” quando o assunto são as meninas.

Sim, ele é um velho safado.

(risos) Eu não queria ser tão explícito, mas é exatamente isso. Em comparação aos mangás, isso aparece muito pouco. Já estava assim no roteiro que você leu ou foi algo que acabou ficando mais leve durante as filmagens e edição?

Eu entendi o que você quer saber… já estava daquele jeito no roteiro. O mangá é bem mais adulto, abusado e sexy, levado ao limite mesmo, e é a partir disso que surge muito da comicidade da série. Mas nós estamos tentando levar Dragonball para um novo público, muito maior do que apenas os que já conheciam e liam o original. Queremos atingir mais gente, principalmente pessoas mais novas.

Como foi mostrar essa nova versão na Ásia, especialmente no Japão onde o número de fãs é obviamente enorme?

Foi muito empolgante. Nós fomos lá para fazer a premiere mundial em uma arena com 5 mil pessoas. Havia muitos fãs no meio do público que estavam vestidos como seus personagens favoritos. Eu me lembro de ver umas sete Bulmas com perucas azuis. Foi muito divertido. Eu espero que os fãs gostem do filme e que nós consigamos trazer novos fãs para os mangás que deram origem a tudo.

Por falar na peruca azul, eu estava lendo que você experimentou algumas versões. Por que vocês decidiram não utilizá-la e, na sua opinião, como ficou? E esse processo de alguma forma te ajudou a entrar na personagem?

Eu queria muito aparecer na tela de cabelo azul. Assim que recebi a confirmação de que o papel era meu eu disse que poderia descolorir meu cabelo e pintá-lo de azul. Para mim, isso era parte fundamental de quem a Bulma era: uma menina que expressa seus sentimentos pela cor do cabelo, seu estilo. Embora ela seja uma das pessoas mais inteligentes do mundo, ela é super feminina, do tipo que adora meninos e vai atrás deles. Por isso eu insisti que nós tínhamos que usar o cabelo azul. Nós testamos perucas azuis e rosa – porque depois no mangá ela acaba usando cabelos rosa e laranja – mas não ficou real. Ficava parecendo uma menina usando uma peruca. Mesmo que tivéssemos pintado o cabelo de azul, nada ficava legal. Justin sofreu algo muito parecido como Goku, com extensões e penteados que ficavam muito de pé. Nunca conseguíamos que eles ficassem menos cartunescos e mais realistas. Daí pensamos que quando se adapta algo dos quadrinhos para o cinema, mudanças são necessárias. Nós precisávamos fazer essa tradução para a nova mídia sem ficarmos perdidos, por isso partimos para essa solução em que apenas algumas mechas do meu cabelo são azuis.

Mas eu preciso dizer que adorei meu cabelo azul. Tem uma foto minha na Internet. Se você der uma busca você vai achar.

Você esperava ter mais cenas de luta? Pergunto isso porque a Bulma é a garota que anda para cima e para baixo segurando uma arma…

Na verdade, não. Bulma é mesmo uma menina muito inteligente, uma cientista e especialista em armas. Ela não é do tipo que costuma sair na mão. Mas ela bota medo. Ela é certamente a personagem mais durona que eu já fiz e esse é um dos motivos que me deixou tão ansiosa por interpretá-la: fazer algo que é tão diferente das outras garotas que eu já havia feito.

Por falar nisso, como você entrou no projeto?

Foi por meio de testes. Eu ouvi dizer que eles iam fazer o filme, e tinha ótimas memórias da série de animês Dragon Ball Z, que eu assistia quando era menor. Eu lembrava da Bulma, de como ela era determinada, sexy e engraçada. A ideia [do filme] me pareceu divertida e então eu comecei a ler os mangás para me familiarizar mais com a origem da personagem antes de participar do teste com o [diretor] James Wong. E quando fiquei sabendo que o papel era meu comecei a ficar nervosa, principalmente porque ia contracenar com o Chow Yun-Fat e eu nem sabia o que era um gancho de direita, nem nunca tinha dado mais do que um chute em uma aula de kickbox no colégio. Foi empolgante e abriu meus olhos para várias coisas. Mostrou que eu poderia me tornar uma lutadora se eu quisesse e uma das coisas que colaborou muito com isso foi o fato de treinarmos todos juntos, em grupo. Não sei se para você é assim também, mas para mim é sempre muito mais fácil fazer as coisas em turma, como se fôssemos um time, sabe?

Nós sabemos que Stephen Chow foi um dos produtores do filme. Ele aparecia por lá durante as filmagens?

Ele era como um deus onipresente, que sabíamos que estava flutuando por ali, mas ninguém o via.

Eu li que você estava muito nervosa por ter de guiar aquele tipo de motocicleta. Como foi?

Eu estava mesmo muito nervosa porque era a minha primeira vez em cima de uma moto e eu estava com medo mais de machucar as pessoas que ficavam por perto do que a mim mesma. [risos] Não que eu seja uma má motorista… Mas foi legal. Um dos dublês me ensinou como funcionava e em dois dias eu estava andando para cima e para baixo com o Chow Yun-Fat na garupa. No fim até fiquei com vontade de levar aquilo para casa.

Você poderia compartilhar conosco algum erro de gravação, curiosidade ou brincadeira que aconteceu no set?

Nós tivemos muitas brincadeiras no set, principalmente porque nós nos demos muito bem e confiávamos uns nos outros. Eu lembro que ficava meio tímida ao lado do Chow Yun-Fat e no nosso primeiro dia de filmagens ele me contou que era vegetariano e como isso o ajudava a manter a forma. Eu fiquei com isso na cabeça e na hora do almoço eu não quis pegar nenhuma carne, para não parecer desrespeitosa com todos os ensinamentos que ele estava me passando ou deixá-lo bravo. Meu prato estava lá, cheio de vegetais e saladas, quando olho do outro lado da mesa e ele com um bifão enorme já pela metade. Ele estava só me zoando o tempo todo.

E por falar em comida, como vocês se adaptaram à comida mexicana, que pode ser bastante “perigosa” se você não está acostumado ou não gosta das coisas temperadas.

Eu não acho. Eu comi de tudo. Adoro comida mexicana! Tínhamos muito arroz, feijão, galinha apimentada, guacamole… Foi ótimo! Eu adoro viajar para um lugar diferente e pegar um pouco da cultural local. É uma coisa que abre seus horizontes.

E você tem feito muito isso promovendo esse filme, certo?

Oh yeah!

Qual foi o lugar mais legal que você foi recentemente?

Tailândia. Bangcoc é uma cidade que tem uma energia própria. E ajuda também o fato de que foi a minha primeira vez por lá. Também adoro Tóquio, mas foi a minha sexta vez na cidade. Eu adoro aquele lugar. É uma das minhas cidades preferidas no mundo todo. Em Bangcoc, tínhamos tantas coisas para ver, os mercados públicos, a comida e eles têm um lindo rio banhando a cidade. Foi sensacional.

Depois de fazer a promoção toda do filme no Oriente, agora vocês estão começando a turnê ocidental. Como vocês vão vender esse filme por aqui?

Não sei como fazer isso. Sou uma atriz. Tudo o que eu posso dizer é que eu estou muito empolgada com o filme que fizemos. É algo divertido, feito para a família toda, baseado em um mangá conhecido por muita gente e que tem uma história fantástica, cheia de ensinamentos morais. Espero que as pessoas gostem também. Essa é a minha parte.

A última pergunta: quantas vezes já perguntaram para você o que faria se juntasse as sete esferas do dragão?

Acho que umas 750 mil vezes. [risos] E eu sempre acabo dando uma resposta diferente porque, na verdade, eu tenho mais do que apenas uma coisa a pedir. Peço desde coisas bobas como um sorvete que seja saudável até coisas mais sérias como melhorar a qualidade do mundo, e para a minha família ser feliz e saudável ou que todas as pessoas achem o que as interessa nessa vida.

Depois da Estréia:Emmy Rossum

Omelete Entrevista: Emmy Rossum, a Bulma de Dragonball Evolution

Atriz fala de perucas azuis, birncadeiras no set e viagens à Ásia

Domingo. Dia de descanso, certo? Não por aqui. Ficamos colados no telefone, perguntas a postos, esperando a Bulma ligar. Bom, não era bem a Bulma, mas sim Emmy Rossum, a atriz que ganhou o direito de pintar o cabelo de azul, mas não conseguiu. Muito simpática, a atriz demonstrou muita empolgação com o projeto e disse repetidas vezes que é fã de Dragon Ball desde que assistia ao animê na TV, que leu os mangás e que esse filme pode apresentar a série a novos leitores. Leia abaixo uma transcrição completa do papo:

Oi, Marcelo!

Oi, Emmy. Como vai você?

Vou bem e você?

Não tenho muito do que reclamar.

Que horas são aí? Já é de tarde?

12h45 agora. E aí em Los Angeles é bem cedo, né? 8h45. Quando vocês estavam filmando no México a agenda de vocês era puxada assim também?

Nós filmamos muita coisa à noite por lá. Mas para ser bem sincera, eu não ligo de trabalhar de manhã também. Sou do tipo madrugadora. À noite começo a ficar sonolenta.

Mas como foram as filmagens no México?

Foram ótimas! E acabou sendo uma experiência que criou uma ligação muito forte entre nós do elenco porque nenhum de nós falava espanhol. E por isso todos nós aprendemos muito. Diariamente aprendíamos coisas novas sobre as pessoas, a língua, a história. Foi incrível e muito divertido.

E todas as cenas de ação, as lutas, as cenas de correria…

Especialmente porque tudo isso aconteceu à noite, no deserto, onde fica muito frio – nós interpretamos super-heróis, mas não somos super-heróis de verdade – e tínhamos de ficar ali, tremendo ao usar apenas aquela fantasia de super-heroína. E isso acabou nos rendendo momentos cômicos. No fim até foi divertido.

Já as cenas de luta, elas eram estenuantes e difíceis. Eu estava nervosa porque esse é o meu primeiro filme de ação e do outro lado estava Chow Yun-Fat dentro do seu domínio. Ele poderia fazer um filme desses de olhos fechados de tanto que ele já fez nesse gênero. Já eu era a novata da turma e não queria fazer nenhuma bobagem, nem parecer desrespeitosa. Ele sempre foi super gentil, gracioso, disposto a ajudar as pessoas colocando a mão na massa mesmo, sabe?

Falando do Mestre Kame, o personagem do Chow You-Fat no filme, ele tem, digamos “segundas intenções” quando o assunto são as meninas.

Sim, ele é um velho safado.

(risos) Eu não queria ser tão explícito, mas é exatamente isso. Em comparação aos mangás, isso aparece muito pouco. Já estava assim no roteiro que você leu ou foi algo que acabou ficando mais leve durante as filmagens e edição?

Eu entendi o que você quer saber… já estava daquele jeito no roteiro. O mangá é bem mais adulto, abusado e sexy, levado ao limite mesmo, e é a partir disso que surge muito da comicidade da série. Mas nós estamos tentando levar Dragonball para um novo público, muito maior do que apenas os que já conheciam e liam o original. Queremos atingir mais gente, principalmente pessoas mais novas.

Como foi mostrar essa nova versão na Ásia, especialmente no Japão onde o número de fãs é obviamente enorme?

Foi muito empolgante. Nós fomos lá para fazer a premiere mundial em uma arena com 5 mil pessoas. Havia muitos fãs no meio do público que estavam vestidos como seus personagens favoritos. Eu me lembro de ver umas sete Bulmas com perucas azuis. Foi muito divertido. Eu espero que os fãs gostem do filme e que nós consigamos trazer novos fãs para os mangás que deram origem a tudo.

Por falar na peruca azul, eu estava lendo que você experimentou algumas versões. Por que vocês decidiram não utilizá-la e, na sua opinião, como ficou? E esse processo de alguma forma te ajudou a entrar na personagem?

Eu queria muito aparecer na tela de cabelo azul. Assim que recebi a confirmação de que o papel era meu eu disse que poderia descolorir meu cabelo e pintá-lo de azul. Para mim, isso era parte fundamental de quem a Bulma era: uma menina que expressa seus sentimentos pela cor do cabelo, seu estilo. Embora ela seja uma das pessoas mais inteligentes do mundo, ela é super feminina, do tipo que adora meninos e vai atrás deles. Por isso eu insisti que nós tínhamos que usar o cabelo azul. Nós testamos perucas azuis e rosa – porque depois no mangá ela acaba usando cabelos rosa e laranja – mas não ficou real. Ficava parecendo uma menina usando uma peruca. Mesmo que tivéssemos pintado o cabelo de azul, nada ficava legal. Justin sofreu algo muito parecido como Goku, com extensões e penteados que ficavam muito de pé. Nunca conseguíamos que eles ficassem menos cartunescos e mais realistas. Daí pensamos que quando se adapta algo dos quadrinhos para o cinema, mudanças são necessárias. Nós precisávamos fazer essa tradução para a nova mídia sem ficarmos perdidos, por isso partimos para essa solução em que apenas algumas mechas do meu cabelo são azuis.

Mas eu preciso dizer que adorei meu cabelo azul. Tem uma foto minha na Internet. Se você der uma busca você vai achar.

Você esperava ter mais cenas de luta? Pergunto isso porque a Bulma é a garota que anda para cima e para baixo segurando uma arma…

Na verdade, não. Bulma é mesmo uma menina muito inteligente, uma cientista e especialista em armas. Ela não é do tipo que costuma sair na mão. Mas ela bota medo. Ela é certamente a personagem mais durona que eu já fiz e esse é um dos motivos que me deixou tão ansiosa por interpretá-la: fazer algo que é tão diferente das outras garotas que eu já havia feito.

Por falar nisso, como você entrou no projeto?

Foi por meio de testes. Eu ouvi dizer que eles iam fazer o filme, e tinha ótimas memórias da série de animês Dragon Ball Z, que eu assistia quando era menor. Eu lembrava da Bulma, de como ela era determinada, sexy e engraçada. A ideia [do filme] me pareceu divertida e então eu comecei a ler os mangás para me familiarizar mais com a origem da personagem antes de participar do teste com o [diretor] James Wong. E quando fiquei sabendo que o papel era meu comecei a ficar nervosa, principalmente porque ia contracenar com o Chow Yun-Fat e eu nem sabia o que era um gancho de direita, nem nunca tinha dado mais do que um chute em uma aula de kickbox no colégio. Foi empolgante e abriu meus olhos para várias coisas. Mostrou que eu poderia me tornar uma lutadora se eu quisesse e uma das coisas que colaborou muito com isso foi o fato de treinarmos todos juntos, em grupo. Não sei se para você é assim também, mas para mim é sempre muito mais fácil fazer as coisas em turma, como se fôssemos um time, sabe?

Nós sabemos que Stephen Chow foi um dos produtores do filme. Ele aparecia por lá durante as filmagens?

Ele era como um deus onipresente, que sabíamos que estava flutuando por ali, mas ninguém o via.

Eu li que você estava muito nervosa por ter de guiar aquele tipo de motocicleta. Como foi?

Eu estava mesmo muito nervosa porque era a minha primeira vez em cima de uma moto e eu estava com medo mais de machucar as pessoas que ficavam por perto do que a mim mesma. [risos] Não que eu seja uma má motorista… Mas foi legal. Um dos dublês me ensinou como funcionava e em dois dias eu estava andando para cima e para baixo com o Chow Yun-Fat na garupa. No fim até fiquei com vontade de levar aquilo para casa.

Você poderia compartilhar conosco algum erro de gravação, curiosidade ou brincadeira que aconteceu no set?

Nós tivemos muitas brincadeiras no set, principalmente porque nós nos demos muito bem e confiávamos uns nos outros. Eu lembro que ficava meio tímida ao lado do Chow Yun-Fat e no nosso primeiro dia de filmagens ele me contou que era vegetariano e como isso o ajudava a manter a forma. Eu fiquei com isso na cabeça e na hora do almoço eu não quis pegar nenhuma carne, para não parecer desrespeitosa com todos os ensinamentos que ele estava me passando ou deixá-lo bravo. Meu prato estava lá, cheio de vegetais e saladas, quando olho do outro lado da mesa e ele com um bifão enorme já pela metade. Ele estava só me zoando o tempo todo.

E por falar em comida, como vocês se adaptaram à comida mexicana, que pode ser bastante “perigosa” se você não está acostumado ou não gosta das coisas temperadas.

Eu não acho. Eu comi de tudo. Adoro comida mexicana! Tínhamos muito arroz, feijão, galinha apimentada, guacamole… Foi ótimo! Eu adoro viajar para um lugar diferente e pegar um pouco da cultural local. É uma coisa que abre seus horizontes.

E você tem feito muito isso promovendo esse filme, certo?

Oh yeah!

Qual foi o lugar mais legal que você foi recentemente?

Tailândia. Bangcoc é uma cidade que tem uma energia própria. E ajuda também o fato de que foi a minha primeira vez por lá. Também adoro Tóquio, mas foi a minha sexta vez na cidade. Eu adoro aquele lugar. É uma das minhas cidades preferidas no mundo todo. Em Bangcoc, tínhamos tantas coisas para ver, os mercados públicos, a comida e eles têm um lindo rio banhando a cidade. Foi sensacional.

Depois de fazer a promoção toda do filme no Oriente, agora vocês estão começando a turnê ocidental. Como vocês vão vender esse filme por aqui?

Não sei como fazer isso. Sou uma atriz. Tudo o que eu posso dizer é que eu estou muito empolgada com o filme que fizemos. É algo divertido, feito para a família toda, baseado em um mangá conhecido por muita gente e que tem uma história fantástica, cheia de ensinamentos morais. Espero que as pessoas gostem também. Essa é a minha parte.

A última pergunta: quantas vezes já perguntaram para você o que faria se juntasse as sete esferas do dragão?

Acho que umas 750 mil vezes. [risos] E eu sempre acabo dando uma resposta diferente porque, na verdade, eu tenho mais do que apenas uma coisa a pedir. Peço desde coisas bobas como um sorvete que seja saudável até coisas mais sérias como melhorar a qualidade do mundo, e para a minha família ser feliz e saudável ou que todas as pessoas achem o que as interessa nessa vida.

Dragonball Evolution-PSP:Neo Piccolo?

Não dá pra confiar em qualquer fonte,nem em qualquer foto,mas é real,o jogo de Dragonball Evolution para PSP é uma caixinha de surpresas.

Quem não achou que Dragonball Evolution The Game fosse ser mais um joguinho de luta?

Pois é,a coisa não é bem assim.Falei com um amigo americano,e realmente ele me confirmou,existe realmente o Neo Piccolo.

Quando você termina o modo história,você desbloqueia o modo história especial,não muda muita coisa,mas traz um personagem novo.Quem???Neo Piccolo,ele possui os mesmos ataques de “Demon King Piccolo” do animê,tanto como o Lord Piccolo do jogo,é como uma outra paleta,possui os mesmos ataques,o mesmo especial.”

Por fim eu perguntei:

Então,o que é que ele tem de especial?Como é a aparência dele?

Ele me respondeu:

“Ele começa falando:Vou destruir todos os seres humanos!O Jogo é em japonês,mas dá pra entender algumas coisas,e outras são faladas em inglês,ele tem uma voz mais jovem que Lord Piccolo normal.

Perguntei Novamente:

Como é a roupa dele?

Ele me disse:

“Ele é exatamente igual o Piccolo de Dragon Ball Z,não é tão mal,e nem tão bonzinho,não usa o turbante,mas está perfeito,seria o Piccolo que esperamos numa sequência?”

Respondi:

“É pode ser realmente!”

“Hey,Gustabo,vou te enviar uma foto dele”

Ele me chama de Gustabo O_O

snap004

NESSE MOMENTO,O CORAÇÃO ACELEROU,O QUE ESTARIA POR VIR?

“É Realmente  o que eu esperava.”

PERFEITO!

Nossa conversa acabou assim,com a expectativa de ver uma foto da sequência de Dragonball:Evolution


Notícias:Dragonball Reborn

dragonball-reborn-logo

Como Já Havíamos dito:

Em entrevista ao SciFiNow, o ator Justin Chatwin, o Goku de Dragonball: Evolution, disse que a continuação do filme já está escrita.

“Se houver uma continuação, acho que abordaria temas legais, eles até já têm o roteiro pronto. O segundo filme fala mais do legado e de toda a genealogia de Dragon Ball, aborda mais o mundo intergaláctico da série”, disse.

Ainda é prematuro especular, mas o site DBTheMovie diz, com base em suas fontes, que até um nome já estaria definido: Dragonball Reborn.

Primeiro Evolution precisa se provar na bilheteria, claro. James Wong (Premonição) dirige o filme para a Fox a partir de seu roteiro. A produção é de Stephen Chow, o ator e diretor de Shaolin Soccer e Kung-Fusão.

Dragonball Reborn Estréia dia 3 de abril de 2010,as filmagens começam em junho desse ano.